quinta-feira, 25 de outubro de 2007

ESTATUTO DA CARREIRA DO ALUNO

UMA EXCELENTE FORMA PARA LUTAR CONTRA O ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE!
O ECD e os Generais
A plataforma negocial de 14 sindicatos não chegou a acordo com a ministra sobre o novo Estatuto da Carreira Docente.
E muito bem. O que se pretende é aniquilar completamente o que resta da dignidade de ensinar.
Já nem falo do dinheiro que se perde.
A dignidade de 400 mil professores é que não se admite que uma qualquer ministra, que não o será mais do que 4 anos, destrua.
Agora: há variadíssimas formas de luta.
Desde já proponho uma monumental greve de "zelo", cumprindo apenas os serviços mínimos na sala de aula.
Se os pais não se importam com a vida escolar dos seus alunos talvez seja a única forma de o começarem a fazer.
Dá-se a matéria mínima, ao ritmo mínimo, tiram-se as dúvidas a quem estudou, não se repetem exposições.
Ou seja: temos que fazer com os alunos aquilo que a ministra quer fazer connosco, a ver se os pais entendem a nossa luta e se gostam que o mesmo aconteça aos seus filhos.

Estabeleceremos cotas em cada turma:
Em 20 alunos, só daremos 10% de nota máxima, tal como a ministra faz connosco.
Portanto, se houver mais do que 2 alunos que mereçam 5, paciência!
Ficam com 5 os dois melhores.
Mas se um deles faltou mais de 3 dias por doença, terá que ter paciência.
Fica com 4 e sobe o seguinte a aluno-titular.
Os outros cotam-se, proporcionalmente, por aí abaixo.
10% de nível 5 e 20% de nível 4.
O resto vai corrido a 3.
Se uma turma for muito boa e tiver 10 alunos que merecessem 4 e 5, outra vez paciência.
«Nem todos podem chegar a generais», não é?
Dois ficam com 5, quatro com 4 e os restantes terão 3.
Mesmo que, também esses merecessem 5.
Faltaram?
Quem os mandou adoecer a eles ou aos pais?
Quem mandou o carro avariar e chegar tarde uma vez?
Quem mandou o irmão mais novo apanhar sarampo?
É cotas, é cotas!
Não são os Pais que aprenderam com a ministra que «nem todos podem chegar a general»?
Pois então? Os seus filhos também não!

3 comentários:

  1. Pensei e repensei antes de comentar, porque tenho uma dúvida, esta é a sua opinião ou foi um texto retirado de algures?
    Se foi retirado o meu comentário deixará de fazer sentido, mas se é a sua opinião, com todo o respeito não me revejo no que escreve. O texto fala nos pais como um todo, não diz que alguns não se importam com a vida escolar mas sim que "os pais não se importam" feita assim a frase está a falar de todos e não de alguns... não me parece correcto.
    Tal como não concordo que os professores sejam tratados pelo nosso governo da forma como têm sido, ainda assim saliento que não são só os professores, jamais poderia concordar que algum professor tivesse a brilhante ideia de fazer o que descreves por estabelecer quotas em cada turma, mas não me admira que alguns tivessem, não me admiro porque eu mesma há cerca de 15 anos atrás, era eu adolescente, tive uma professora que no primeiro dia de aulas nos disse que estava ali porque não tinha encontrado mais nada, não me admiro porque o meu filho já teve uma professora que devia estar em casa em vez de maltratar os filhos dos outros (e aqui estou a falar de uma criança de 6 anos).
    Como em todas as profissões há quem as exerça por vocação e quem as exerça por falta de opção.
    Mas tal como recrimino quem vos prejudica, recrimino e não ficará impune quem o meu filho prejudicar, disso não há dúvida, até porque lutar prejudicando os outros, ainda para mais crianças, não é no meu ver forma de luta.
    Já imaginou se por não gostar do trato do governo me recusasse a tratar o seu filho? Se calhar morria... Está correcto? Claro que não!

    Luz

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  2. SR Anónimo:
    Quotas ou cotas???
    Como queira..
    Nós temos que cá andar aqté ser velhinhos...
    por isso critique á vontade...

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